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O presidente da Estradas de Portugal (EP), António Ramalho, anunciou hoje que, em breve, entregará ao Governo sugestões alternativas ao atual sistema de cobrança de portagens nas antigas vias sem custos para o utilizador (Scut).
Segundo o responsável, foi criado um grupo de trabalho que inclui a EP, a Via Verde e a Ascendi, que está a estudar melhorias a introduzir no atual sistema de portagem de pórticos, que é "particularmente caro do ponto de vista da gestão operacional".
O presidente da EP, que falava aos jornalistas na Guarda, no âmbito de uma visita às regiões da Beira Interior Norte, Cova da Beira e Serra da Estrela, referiu que aquela entidade "começou a analisar soluções alternativas e a estudar melhorias a introduzir no sistema".
A Comissão de utentes contra as portagens na A23, A24 e A25 promoveu ontem um buzinão no centro da cidade da Guarda, mais concretamente junto ao jardim José de Lemos.
Zulmiro Almeida, da comissão de utentes acusou o Governo de estar a roubar as populações do interior. Zulmiro Almeida diz que as expectativas do protesto foram ultrapassadas mas estranhou a ausência dos presidentes de câmara do distrito, acrescentando que os descontos de 15 por cento nas antigas SCUT não são suficientes.
Fonte: Rádio F
O movimento Empresários pela Subsistência do Interior classificou hoje o fim das isenções nas autoestradas ex-SCUT como «a peça que faltava para acabar» com a região.
Luís Veiga, porta-voz do movimento, disse hoje que a media revela «uma falta de sensibilidade do Governo» para com a região.
Aquele responsável desafiou o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, a mostrar a documentação da União Europeia com que o Governo justifica o fim das isenções, por alegada violação de normas contra a discriminação de veículos consoantes a origem. O movimento de empresários convidou ainda o governante «a viajar de Lisboa à Guarda por vias alternativas», para realçar que não há estradas que substituam as autoestradas.
Fonte: O Interior
As comissões de utentes contra as portagens nas antigas SCUT consideram que as relações económicas entre Portugal e Espanha foram gravemente afectadas com a introdução de custos para os utilizadores daquelas auto-estradas, nomeadamente no turismo e no comércio.
Na região centro, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A23 e A24 fala também de muitos prejuízos para o comércio das zonas de fronteira, nomeadamente Vilar Formoso/Fuentes de Onõro, e para a hotelaria.
«Recentemente, falei com um empresário que tem unidades hoteleiras na Covilhã e na Guarda que me disse que a introdução de portagens está a ser um desastre completo para a actividade turística. Há quebra de reservas, quer de quem vem de Lisboa, quer de quem vem de Espanha», contou à Lusa o porta-voz da comissão, Francisco Almeida.
Disse também que pode estar em risco o futuro de empresas da zona de Viseu que comercializam produtos volumosos mas leves, como carvão ou guardanapos, devido aos custos de transporte para Espanha, que se vão reflectir nos preços, «deixando os produtos de conseguir condições de competitividade» no mercado espanhol.
Empresários do sector dos transportes de mercadorias da Província espanhola de Salamanca reagiram já com "preocupação" e "desagrado" à introdução de portagens nas duas auto-estradas “Sem Custos para o Utilizador” (SCUT) que fazem ligação com a fronteira.
O Governo aprovou em Conselho de Ministros uma resolução que fixa a cobrança de portagens nas SCUT do Norte Litoral, Grande Porto e Costa de Prata a partir de 15 de Outubro, e, até 15 de Abril de 2011 nas restantes - Interior Norte, Beira Litoral e Alta, Beira Interior e Algarve.
Os empresários espanhóis, contactados pela agência Lusa, dizem que tiveram conhecimento da decisão governamental através dos jornais e da internet, admitiram que receberam a notícia com "desagrado" e um deles mostrou-se disponível para "protestar".
O Governo está a ponderar passar a portajar todas as Scut’s, incluindo as duas vias que servem o distrito da Guarda, A25 e A23.
Ao que hoje fez saber José Sócrates, se houver a decisão final de portajar, existirão isenções para os moradores locais e comerciantes.
A afirmação do Primeiro-Ministro sobre esta questão, imposta, ao que parece, pelo PSD, foi: “Tenhamos portagens em todas as sete SCUT e naquelas que venhamos a realizar, mas com uma salvaguarda. É que ninguém dos residentes, na área dessa auto-estrada, nem aqueles que têm actividade económica registada devem pagar nessa auto-estrada”. Considera assim José Sócrates que responde “a todas as preocupações de igualdade e de justiça”.
Estes gajos precisam é de uma barraca ,como...
Tgjjhklk
Boa tarde,é triste e lamentavél,que quem escreveu ...
E sempre de louvar estes investimentos no interior...
A cultura deve ser preservada a todo o custo. Por ...