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A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda anunciou hoje que chegou a acordo com o consórcio Hagen/Edifer para o recomeço das obras do novo bloco do Hospital Sousa Martins, que estavam suspensas desde abril.
Os trabalhos já foram recomeçados, acrescentando a administração da ULS que o consórcio construtor se comprometeu a entregar o novo edifício até 5 de fevereiro de 2013. «Com a assinatura deste acordo, o consórcio colocou já hoje na obra cerca de 30 operacionais, com o objetivo de dar seguimento aos trabalhos finais da nova unidade hospitalar», refere a ULS em comunicado.
O recomeço dos trabalhos aconteceu após a ULS da Guarda ter pago à Hagen/Edifer «uma verba de 7,8 milhões de euros, correspondente à dívida por liquidar» e que diz respeito à liquidação «da quase totalidade da obra em execução».
Segundo a ULS, presidida por Ana Manso, «o consórcio assumiu que irá liquidar de imediato as dívidas que existem para com os subempreiteiros que estavam a trabalhar nas obras do novo hospital».
O mesmo acordo prevê ainda que o pagamento de 1,3 milhões de euros seja efetuado, no final dos trabalhos, quando ocorrer o ato de entrega do novo edifício do Sousa Martins.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afastou hoje a possibilidade de encerramento de maternidades, ao dizer que «não há nada que esteja planeado» sobre a matéria.
O governante falava na Covilhã, na Beira Interior, uma das regiões onde o assunto tem gerado polémica, depois de em Novembro Paulo Macedo ter dito que «as maternidades que tiverem menos de 1.500 partos por ano, de acordo com os indicadores da Organização Mundial de Saúde, não deveriam estar a funcionar».
Na altura, o ministro admitiu que podia haver encerramentos que se justificassem.
Na Beira Interior, segundo dados de 2009 da Direcção Geral da Saúde (DGS), a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco fez 473 partos, o Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) 594 e Unidade Local de Saúde da Guarda somou 690.
Paulo Macedo deslocou-se hoje à Covilhã para dar posse ao novo conselho de administração do CHCB, presidido por Miguel Castelo Branco, e questionado pela Agência Lusa sobre o tema, afastou qualquer hipótese de encerramentos.
À pergunta sobre se vai fechar maternidades, o ministro garantiu: «Não, não é nada que esteja planeado».
«Neste momento não tenho qualquer prioridade sobre isso», acrescentou.
Os mais recentes dados da DGS, referentes a 2009, indicam que há 13 unidades no país com menos de 1.500 partos/ano.
No que concerne à Beira Interior, o ministro da Saúde defendeu hoje o reforço do pólo de saúde que já existe na região.
O Governo entende que «há possibilidades claras de reforçar ainda mais os laços entre a Universidade da Beira Interior e o CHCB e que deve haver maior articulação entre as unidades hospitalares, os centros de saúde e os cuidados continuados».
A região conta com os hospitais da Guarda, Castelo Branco, Covilhã e Fundão, formando nestes dois últimos o CHCB, estando ainda instalada na Covilhã a Universidade da Beira Interior e respectiva Faculdade de Ciências da Saúde.
Questionado pela Lusa, Paulo Macedo admitiu que o pólo possa implicar uma nova estrutura orgânica, mas desvalorizou o assunto: «Poderá acontecer, no entanto, neste momento, o que nos interessa é maior articulação. Depois temos que ver a forma, se passa por uma mudança orgânica ou não».
Durante a posse do novo conselho de administração do CHCB, o ministro referiu que este é «claramente um momento de grande exigência» para os administradores hospitalares, «que não tem tido paralelo nos últimos 40 anos, sobre como gerir com maiores restrições e dando o essencial às pessoas».
A Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde da Guarda, do IPG, está a promover desde manhã, a III Feira da Saúde.
Estes gajos precisam é de uma barraca ,como...
Tgjjhklk
Boa tarde,é triste e lamentavél,que quem escreveu ...
E sempre de louvar estes investimentos no interior...
A cultura deve ser preservada a todo o custo. Por ...