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O candidato presidencial Fernando Nobre defendeu hoje na Guarda o desenvolvimento «integrado» e «homogéneo» do território nacional, reconhecendo que não faz sentido «olhar» apenas para o litoral.
«Sei o que está a acontecer no interior do país. Sou daqueles que pugno por um desenvolvimento homogéneo, integrado, de todo o território nacional», disse Fernando Nobre à Lusa, na Guarda, no final do seu terceiro dia de pré campanha.
Fernando Nobre, que falava à margem da sessão de apresentação do livro ´Humanidade`, na livraria Bertrand do centro comercial Vivaci, considera que «não tem cabimento nenhum estarmos apenas a olhar para o litoral».
Admitiu que caso continue a actual situação de desequilíbrio entre o interior e o litoral «o país pode adornar, como acontece a um barco».
«Estou preocupado e quero dar o meu contributo e o meu empenho na resolução de problemas que afligem hoje grande parte da população portuguesa», declarou o candidato presidencial, para justificar a sua candidatura.
O também presidente da Assistência Médica Internacional (AMI) assegurou que caso seja eleito Presidente da República, os portugueses terão em Belém um presidente «isento, independente, conhecedor do mundo e das realidades sociais do país».
Fernando Nobre que durante o dia visitou instituições e contactou com habitantes do concelho da Guarda, também falou da regionalização. Disse que a ser eleito Presidente, o seu primeiro dever «é garantir a unidade e a integridade nacional» mas, se a regionalização avançar, «tem que haver contra pesos muito bem pensados». Os «contra pesos»,que não especificou, serviriam para evitar a criação de «estruturas intermédias do Estado que venham a ser verdadeiros baronatos dentro do país e que, depois, associando-se a outros baronatos vizinhos» pudessem, um dia, «desmembrar o Estado», justificou.
«Eu acho que poderíamos descentralizar o Estado com regulação eficiente e fiscalização suficiente, utilizando o municipalismo que é secular, que é histórico em Portugal», opinou.
O candidato referiu que não concorda com a divisão do país «em cinco ou seis fatias», por considerar que o território nacional forma «uma região parecida a uma região espanhola».
O Presidente da República, Cavaco Silva, esteve hoje no concelho do Sabugal, manifestando a sua solidariedade para com as populações atingidas pelos incêndios florestais que atingiram o concelho este verão.
Na sua deslocação, Cavaco Silva disse ter observado a destruição provocada pelas chamas, no percurso que fez entre a auto-estrada A23 até Sortelha, a aldeia histórica onde o Presidente da República ouviu as preocupações de autarcas, associações de agricultores, criadores de gado e produtores florestais sobre os prejuízos causados pelas chamas.
Cavaco Silva considerou "impressionantes" os prejuízos que foram causados pelos incêndios, que durante quatro dias consumiram ininterruptamente muitas freguesias do concelho do Sabugal.
A área ardida rondou os 12 mil hectares, e os prejuízos rondam os dez milhões de euros. O Governo já prometeu direccionar apoio ao concelho do Sabugal.
Numa deslocação ao distrito da Guarda, para presidir à inauguração do Teatro Municipal de Trancoso, fruto da recuperação de um antigo Converto dos Frades, o Presidente da República deixou a ideia de os dois próximos actos eleitorais, das Legislativas e Autárquicas, podem “coincidir”.
Cavaco Silva afirmou que ainda não tomou uma decisão, mas deixou a certeza que fará um anúncio até ao final deste mês.
O Chefe de Estado não quis desfazer dúvidas sobre esta matéria, e por isso deixou claro que todas as hipóteses estão em aberto até à decisão final, que tomará após ouvir todos os partidos com assento na Assembleia da República.
Cabe ao Governo agendar as Eleições Autárquicas, e ao Presidente da República marcar as Eleições Legislativas, mas Cavaco Silva parece favorável a, num cenário para contenção de custos com os processos eleitorais, que se realizem as duas eleições no mesmo dia.
Estes gajos precisam é de uma barraca ,como...
Tgjjhklk
Boa tarde,é triste e lamentavél,que quem escreveu ...
E sempre de louvar estes investimentos no interior...
A cultura deve ser preservada a todo o custo. Por ...