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Com os resultados eleitorais da noite de domingo, há mudanças significativas em algumas autarquias do distrito da Guarda. Mais a norte, o PSD reconquistou a autarquia de Foz Côa mas perdeu a Mêda, liderada há longos anos pelo histórico social-democrata João Mourato.
Na Raia, o PSD ganhou no Sabugal, mas a divisão de votos ditou uma separação igualitária de vereadores entre PSD e PS (três cada), conquistando o MPT um vereador.
Já para os lados da Serra da Estrela, o PS retirou a autarquia de Manteigas a José Manuel Biscaia (PSD), onde há quatro anos este tinha vencido por apenas um voto frente a Esmeraldo Carvalhinho, que se voltou a recandidatar.
Em Celorico da Beira, o PSD ganhou com maioria. O MAJUSP, do ex-autarca Júlio Santos, ficou como a segunda força partidária mais votada, à frente do PSD.
O PS de Joaquim Valente venceu na Guarda, como uma maioria inquestionável, tendo conquistado o quinto vereador.
A renovação de candidatos em Seia, com a saída do histórico Eduardo Brito, não trouxe alterações significativas e o PS venceu novamente a autarquia.
O restante panorama distrital manteve-se como há quatro anos.
Armando Carneiro, candidato do Partido Socialista (PS), venceu o concelho da Mêda, que era liderado pelo social-democrata João Mourato há longos anos.
O concelho da Mêda era liderado há mais de 20 anos por João Mourato (PSD), que nestas eleições se candidatava ao sétimo e último mandato. O PS acaba por vencer as eleições e Armando Carneiro será o próximo presidente da Mêda.
O crime de abuso de poder, de que era acusado o autarca João Mourato, não foi provado, no final do julgamento, na segunda-feira, que decorreu no Tribunal da Comarca de Mêda.
O caso, referente a um período entre Outubro de 2005 e Fevereiro de 2006, altura em que foram realizadas obras numa casa pertencente ao autarca e onde, alegadamente, um funcionário da Câmara esteve e realizou pequenas obras e reparações, foi considerado pelo Tribunal, como “não provado” por “ausência de provas”.
O Presidente de Mêda disse, no final da leitura da sentença, que “de tudo aquilo que eu fui acusado, nada foi provado, o que me leva a crer que havia aqui motivos de perseguição política do PS à minha pessoa” mostrando ainda a confiança inicial na absolvição “sempre estive de consciência tranquila e penso que o Tribunal da Comarca de Mêda fez justiça”.
A advogada da acusação, Carla Freire, disse à saída da sala de julgamento que “era uma decisão que esperávamos acontecer” até porque, diz “estes crimes são sempre de difícil prova, que era o ter sido transmitida uma ordem” referindo que “quando as pessoas têm memória curta é difícil provar alguma coisa”.
Sobre se vai ou não recorrer, disse que ainda vai analisar em pormenor a decisão do Tribunal de Mêda.
Já Mário Murca, vereador do PS na autarquia, admitiu que, depois da decisão “por mim o processo fica por aqui”.
Estes gajos precisam é de uma barraca ,como...
Tgjjhklk
Boa tarde,é triste e lamentavél,que quem escreveu ...
E sempre de louvar estes investimentos no interior...
A cultura deve ser preservada a todo o custo. Por ...