Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Nestas últimas semanas o distrito da Guarda tem sido fustigado por vários incêndios. O trabalho das autoridades policiais para identificar e deter os responsáveis por estes incêndios está a dar os seus frutos.
No dia de ontem, segundo o jornal O Interior, a GNR deteve um homem, de 51 anos, residente em Coimbra, por suspeitas de ter ateado o incêndio que lavrou em Castelo Rodrigo, no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo.
Uma patrulha da GNR terá constatado o afastamento de uma viatura de uma zona onde logo de seguida se iniciou o incêndio. O homem acabou detido mais tarde, quando este se encontrava a "admirar as chamas" fora do veículo, ao mesmo tempo que tirava fotografias a um helicóptero que estava empenhado na extinção do incêndio. A GNR refere ainda que encontrou na viatura do homem detido um garrafão com vestígios de combustível, alegadamente usado para atear aquele fogo.
Já no dia de hoje, adianta o jornal Terras da Beira, a Polícia Judiciária da Guarda deteve dois presumíveis autores de incêndios florestais nos concelhos de Seia (Lapa dos Dinheiros, São Romão) e Fornos de Algodres (Infías).
Para as detenções dos dois homens, um de 46 anos e o outro de 39 anos, a PJ contou com o apoio da GNR.
Um incêndio que teve início ao final desta tarde em Vila Franca do Deão, concelho da Guarda, está a mobilizar dezenas de bombeiros. Na cidade da Guarda as sirenes tocaram incessantemente na última hora procurando mobilizar o maior número de voluntários para o combate a este incêndio.
Para o local foi já enviado um helicóptero, e no terreno encontram-se perto de uma centena de homens, apoiados por duas dezenas de viaturas.
Este fogo florestal, que lavra em mato, tem já duas frentes e no local encontra-se a coordenar as operações o Comandante dos Bombeiros da Guarda.
Até ao final de Agosto, os incêndios florestais consumiram quase 106 mil hectares, revela o relatório provisório da Autoridade Florestal Nacional (AFN), contra 56.749 no ano passado.
Segundo o relatório, a área ardida este ano é a maior dos últimos quatro anos, em período homólogo, e o distrito da Guarda contabiliza a maior área ardida (23.782 hectares), seguindo-se os distritos de Vila Real (16 849), Braga (14.863), Viana do Castelo (14.121) e Viseu (12.959). Estes cinco distritos fazem mais de três quartos da área ardida contabilizada até ao final Agosto.
"Mais de 50% das ocorrências cuja causa foi investigada e apurada pela GNR, até agora, resultaram de negligência por uso do fogo", adianta o documento.
Jerónimo de Sousa visitou hoje áreas ardidas na Serra da Estrela, no concelho de Gouveia, e reuniu com a presidência da Câmara Municipal, onde se inteirou dos prejuízos causados pelos incêndios nesta região do interior do país.
Em declarações aos jornalistas, o líder nacional do PCP considerou que as medidas de emergência anunciadas pelo Governo são importantes, mas defendeu alterações na actual política agrícola e florestal. Defendeu “uma política agrícola que se vire para a pequena exploração, que apoie os pequenos e médios agricultores”, a aplicação de verbas do PRODER e a incrementação de Zonas de Intervenção Florestal.
Jerónimo de Sousa declarou que os incêndios florestais não se combatem só no verão, “combatem-se também no resto do ano, com uma política de prevenção, de vigilância, de rentabilização e protecção da floresta”.
“Sem isto, podemos estar só a fazer declarações de solidariedade, que não resultam”, apontou o dirigente comunista.
Jerónimo de Sousa também se mostrou preocupado com o facto de as cinzas resultantes dos incêndios poderem vir a colocar em causa a qualidade da água na região da Serra da Estrela. Defendeu que “sejam tomadas medidas urgentes, acudindo a quem deve ser acudido e resolvendo os problemas que resultam da queima da floresta que pode ter consequências no meio ambiente e, particularmente, na qualidade da água”.
O Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) anunciou que perto de cinco mil hectares de floresta arderam este mês no Parque Natural da Serra da Estrela, correspondendo a 5,52 por cento da área total. Segundo dados provisórios do ICNB, os incêndios florestais que deflagraram entre 1 e 20 de Agosto nos concelhos de Celorico da Beira, Seia, Gouveia e Guarda consumiram 4878 hectares.
Estes gajos precisam é de uma barraca ,como...
Tgjjhklk
Boa tarde,é triste e lamentavél,que quem escreveu ...
E sempre de louvar estes investimentos no interior...
A cultura deve ser preservada a todo o custo. Por ...