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O tiroteio registado sexta-feira, em Alverca da Beira, Pinhel, terá sido provocado por uma disputa de território entre vendedores ambulantes. Enquanto as autoridades procuram os autores dos disparos, a população recupera de um grande susto.
Quem é que ia pensar que andavam aos tiros aqui na rua?”, interrogava-se ontem António Pereira, uma das testemunhas da tentativa de homicídio.
Os disparos deixaram a aldeia em polvorosa. Por volta das 11h00, um vendedor de 50 anos, que costumava estacionar junto do café da povoação para vender roupa, foi surpreendido pelos disparos de um grupo de quatro homens.
Rapidamente entrou na carrinha e colocou-se em fuga, deixando para trás a mercadoria que trazia.
Assustado com os sucessivos tiros que os agressores disparavam na sua direcção, tentou escapar para fora da localidade, mas as ruas estreitas e o piso escorregadio não o ajudaram. Despistou-se, embateu numa casa e viu-se obrigado a prosseguir a fuga a pé.
“Teve muita sorte em ficar vivo, porque quando me dirigi à carrinha, vi o chão manchado e pensei que fosse sangue, mas ele conseguiu fugir por uns terrenos próximos sem que os outros o vissem”, contou António Pereira. Dos 15 tiros disparados, nove atingiram a viatura e duas danificaram a persiana de uma janela. Ao que tudo indica, o grupo só não continuou a disparar porque “a pistola deve ter encravado ou ficado sem balas”.
A trabalhar numa padaria, António Pereira só se apercebeu do que se estava a passar quando ouviu o som da carrinha a chocar com a habitação. Tinha notado uns rebentamentos estranhos mas pensou tratar-se “de uma brincadeira de miúdos, com as bombinhas de Carnaval”.
Ao sair à rua, ficou frente-a-frente com um dos agressores. “Estava de pistola em punho, a disparar contra a carrinha. Quando me viu, mandou-me sair da frente”.
Segundo a população, tratou-se de um ajuste de contas, que já vem de longe. Os habitantes não receiam, por isso, que volte a acontecer um caso semelhante.
A Polícia Judiciária da Guarda está a investigar esta tentativa de homicídio que resultou falhada. Fonte da instituição adiantou que os quatro indivíduos em fuga ainda não foram localizados mas há referências de vários sítios onde podem ter-se escondido.
Estes gajos precisam é de uma barraca ,como...
Tgjjhklk
Boa tarde,é triste e lamentavél,que quem escreveu ...
E sempre de louvar estes investimentos no interior...
A cultura deve ser preservada a todo o custo. Por ...