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O Galo do Entrudo volta a ser julgado esta noite, 7 de Março, na Guarda.
O Julgamento e Morte do Galo do Entrudo é um espectáculo comunitário e de expiação, baseado em tradições da região como o jogo do galo e o enterro do Entrudo. O Galo é julgado e queimado na praça pública sendo-lhe atribuídas as culpas de todos os males do ano que passou. Com a morte do culpado, a esperança é renovada. Estas são as premissas deste Julgamento no qual o réu é o bode expiatório, a defesa de nada serve e a sala de audiências é a Praça Velha.
Nesta edição estão envolvidas mais de 400 pessoas, entre colectividades da região, actores, músicos e animadores. O espectáculo começa às 21h30, a partir do Jardim José de Lemos.
No desfile, lado a lado com as colectividades, vão desfilar também grupos profissionais de animação, com espectáculos de pirotecnia, percussões, acrobacias e dança aérea, a animação circense, malabarismo e números com fogo. O ritmo é ditado pelo Grupo do Sarrafo com os percussionistas do Pinhal Novo e ainda a Banda Filarmónica Sociedade de Instrução e Recreio de Paços da Serra.
Chegados à Praça Velha é a vez do julgamento. Defesa e acusação vão esgrimir argumentos, mas nada disto valerá ao Galo cujo destino já está engendrado: culpado. A sentença dita que ele seja queimado, tendo antes direito a um último desejo. Trata-se de uma surpresa que todos os anos costuma deixar boquiaberto o público que assiste ao espectáculo e que a organização nunca revela antes! No final, e como vem sendo hábito nas últimas edições desta actividade, a organização distribui canja ao público presente na Praça Velha. No percurso até à “sala de audiências” há também vários postos de distribuição de vinho da região.
O Julgamento e Morte do Galo do Entrudo tem a concepção e coordenação geral de Américo Rodrigues, textos de António Godinho e Daniel Rocha, a concepção e construção do galo é de Agostinho da Silva, a música original da queima do galo do MC guardense B. Riddim e a cenografia é de José Neves e António Gomes.
No elenco, Fátima Freitas é a juíza de serviço no tribunal; Carlos Gil interpreta o general João de Almeida que é também o advogado de acusação; Sá Rodrigues será Manuel Vieira Matos, o advogado de defesa e a Voz do Galo será a de Américo Rodrigues.
José Pereira, Anabela Alexandre, Carlos Morgado, Anabela Chagas, Carla Morgado, Pedro Sousa, Elisabete Fernandes e Ronaldo Fonseca são os actores que complementam este elenco.
Sendo este um espectáculo comunitário, não poderiam faltar as colectividades, que uma vez mais responderam à chamada. Participam neste Julgamento e Morte do Galo do Entrudo de 2011 os seguintes grupos e colectividades da região: Grupo de Concertinas Estrelas da Serra, Associação Cultural, Social e Recreativa da Sequeira, Centro Cultural da Guarda, Grupo de Cantares de S. Miguel da Guarda “A Mensagem”, Grupo “Ontem, Hoje e Amanhã” de Maçainhas”, Grupo de Cantares da Arrifana – Associação Cultural, União de Jovens de Arrifana, Associação Desportiva, Recreativa e Cultural da Rapoula, Gambozinos e Peobardos – Grupo de Teatro da Vela, Raiz de Trinta – Associação Juvenil, Rancho Folclórico de Videmonte, Alunos de Artes da Escola Secundária da Sé, Associação de Jogos Tradicionais da Guarda, Clube de Montanhismo da Guarda, Aquilo Teatro e OfiCena (jovens do curso de teatro do TMG).
O Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2011 insere-se no programa “Politica das Cidades – Redes Urbanas para a Competitividade e Inovação” do programa “Mais Centro” (QREN).
Estes gajos precisam é de uma barraca ,como...
Tgjjhklk
Boa tarde,é triste e lamentavél,que quem escreveu ...
E sempre de louvar estes investimentos no interior...
A cultura deve ser preservada a todo o custo. Por ...