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Já foi lançado o Concurso para o Estudo Prévio da ligação de Manteigas à Rede Rodoviária Estruturante, entre Valhelhas e Benespera, para acesso à A23.

A futura obra terá uma extensão aproximada de 12 quilómetros e custará cerca de 13,5 milhões de euros, sendo que o Estudo Prévio deverá estar concluído no segundo trimestre de 2010, ao que se seguirá a Avaliação de Impacte Ambiental, levando a que a obra tenha início apenas em 2011.

Há ainda projectos de beneficiação da EN 232 entre Gouveia e Manteigas e da Estrada Regional 338, entre Manteigas e Piornos. A primeira obra prevê a colocação de sinalização e de equipamento de segurança na via, para diminuir a sinistralidade e melhorar as condições de circulação. Uma operação estimada em 900 mil euros, numa extensão de cerca de 35 quilómetros.

Quanto ao segundo investimento, foi dado conhecimento que se encontra em curso o Projecto de Beneficiação da Estrada Regional 338, entre Manteigas e Piornos. A obra deverá ser posta a concurso no 3.º Trimestre de 2009 e a obra deverá iniciar-se no final de 2010, abrangendo 11 quilómetros de via, num investimento previsto de 5,5 milhões de euros.

Estes três investimentos rodoviários, que há muito tempo vinham a ser reclamados pelo município de Manteigas, tendo em vista uma melhoria das acessibilidades ao Concelho, promovem “o desenvolvimento económico e social”, segundo a Câmara de Manteigas.

O Secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos, esteve em Aguiar da Beira, onde presidiu à sessão oficial do lançamento do concurso da Obra de Construção da Variante à EN 229.

O investimento de 6,5 milhões de euros será adjudicado à empresa Estradas de Portugal, em Março do próximo ano, sendo previsível que a obra fique concluída no segundo trimestre de 2010.

Esta nova via terá 3,7 quilómetros e está traçada entre Coja e Sequeiros, um obra que permitirá libertar algum tânsito que hoje passa pelo centro de Aguiar da Beira.

O presidente da autarquia, Fernando Andrade, congratulou-se com esta medida, já que é uma obra “há muito reclamada” e que implica um maior conforto e segurança para quem circula, “mesmo a pé”, e mais rapidez para os veículos que atravessam o concelho, considera o autarca.